sábado, 22 de outubro de 2011

Um novo jeito de comunicar

A notícia ao alcance de um clique  antecipa o desaparecimento do jornal impresso

Por Juliana Portella

O jornal impresso está com os dias contados. Com as novas possibilidades de se ter informação e as novas tecnologias disponiveis no mercado, principalmente o  tablet, é possivel que o jornaleiro ali da esquina saiba, contando nos dedos, o numero de clientes que ele teve em um dia. A emergência que se tornou a web nos coloca num novo eixo de tempo e espaço. Existe uma nova realidade. É chegada a nova era.

Como futura jornalista, confesso que essa história de fim de jornal impresso me deixou meio 'incafifada'. Eu sempre quis fazer jornalismo escrevendo. Gosto disso e acho que me daria bem na área.  "Mas e agora, o que será de mim? menos uma plataforma de trabalho." Engano o meu,  pensar assim. Publicar em jornal não é a única forma de ser jornalista no mundo.  

A internet apresenta uma nova maneira de se fazer comunicação sem se prender a plataformas. A web exige um profissional multimídia onde saber escrever é só o começo. Tem que saber escrever bem, fotografar bem, fazer vídeos - mesmo que seja com o celular- bem, twittar bem, hasteguear bem e por aí vai. Um verdadeiro mar de possibilidades que não deixam o profissional sequer cair na rotina.

Fico feliz e ainda mais empolgada com essa realidade virtual que chega sorrindo pra quem está se formando agora. 

E você, ainda lê jornal impresso?

sábado, 15 de outubro de 2011

Terraço Espacial de Eddu Grau

Por Juliana Portella




Na tarde ensolarada do domingo, 19 de junho, tive o prazer de acompanhar a décima produção do Periferas Musicais. O personagem foi  Eddu Grau. Muito talentoso e simpático, o rapaz recebeu a equipe no terraço de sua casa no Complexo do Alemão, lugar onde nasceu e foi criado.
Ao chegar, fomos surpreendidos com preparativos para um churrasco. Enquanto montávamos e conferíamos o equipamento, Eddu e seu produtor e amigo Sammuel traziam os talheres, montavam a churrasqueira e providenciavam a cerveja. Lógico que nesse clima agradável não podia faltar o que de fato mais importava naquele momento: muita música. Com seu violão, o cantor e compositor Eddu Grau nos presenteou com múltiplas doses de seu talento.

A música de Eddu se destaca pelo ritmo delicioso que mistura MPB, reggae e uma pitada da malandragem do Rap. Com uma linguagem descontraída, contagia qualquer pessoa. Foi em sua adolescência, quando seus pais o mandaram para a casa dos avós em João Pessoa, no Estado da Paraíba, com medo que o crime viesse a influenciá-lo, que o rapaz  traçou sua relação de amor com a música. “Não estou preocupado em fazer sucesso, muito menos com a quantidade de pessoas que  escutam meu som. O mais importante é que percebam que minha música tem alma”, afirma Eddu Grau, que dá mais importância em como as pessoas o ouvem do que propriamente com a quantidade.

O perifera pretende ir além do lugar comum. Para ele, música tem que fazer sentido. Fazer pensar e tem que refletir a realidade. “A comunidade está respirando novos ares. Para além do funk. Faço música da comunidade para a comunidade. Componho aqui e solto ali na praça”, diz nosso Perifera, que vê sua música descendo as vielas do Alemão e alcançando esferas cada vez maiores.

Com o chegar da noite, um exuberante pôr do sol enfeitou o céu do Alemão e o clima familiar de churrasco na laje do nosso Perifera brindou a vista incrível.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Estive de frente com o homem que venceu Hitler

Hoje, Aleksander Henryk Laks, sobrevivente do Holocausto, esteve na UFRRJ e disse que mesmo depois de estar, por várias vezes, de frente com a morte não tem raiva de da vida. Uma grande história de superação. A melhor história que já ouvi na vida! Se você acha que sabe o que é sofrimento, veja isso que você vai mudar de ideia.