quarta-feira, 20 de junho de 2012

Marcha a ré leva centenas as ruas durante Rio+20


 Por Juliana Portella
Foto: Raquel Oliveira

Foto Raquel Oliveira
Movimento de denúncia contra os retrocessos ambientais do Governo Federal, a “Marcha a Ré”, parou o centro da Cidade na última segunda-feira, (18.06). Os manifestantes saíram do Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro (MAM), na Cúpula dos Povos, em direção ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Manifestantes pintaram o rosto com urucum e saíram caminhando e cantando “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré. Como diz a letra da canção, ninguém ali queria esperar acontecer. Chamando a atenção do Governo Dilma Rousseff pelos desrespeitos que estão sendo cometido como a construção da Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu, no estado brasileiro do Pará. “Um, dois, três, quatro, cinco, mil! Ou para Belo Monte ou paramos o Brasil.” Cantavam, indignados.

“Estamos nas ruas porque cansamos dessa politicagem. O Governo Dilma Rousseff é um governo que mente descaradamente. Que deixa o Brasil retroceder. Não dá para aceitar a Hidrelétrica de Belo Monte que já é um projeto em construção. Não aceitamos o veto tímido que a presidente Dilma deu ao novo código florestal, que a ela poderia ter vetado por inteiro. Nós não vamos aceitar, estamos aqui para pedir para a Presidente um basta.” Resumiu Malu Ribeiro, Coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica e uma das organizadoras da Marcha.
Foto: Raquel Oliveira

"Rio+20 Dilma, com que cara você chega?" estava escrito no adesivo que os manifestantes distribuíam. O slogan da manifestação era uma imagem da presidente com uma motosserra nas mãos.

No calor da manifestação, já na Av. Chile, onde fica o BNDES, os manifestantes marcharam de ré gritando “retrocesso”. "Queremos simbolizar os retrocessos da agenda socioambiental do país", disse um dos militantes, Felipe Souza 23 anos.

Chegando ao BNDES, manifestantes penduraram um cartas escrito “BNDES- Banco Nacional do Desmatamento e Exclusão Social.” Criticando o financiamento concedido pelo banco para a instalação de hidrelétricas na Amazônia. Sem violência ou quebra-quebra, o militante do Comitê Universitário em defesa da Floresta, da UNB – Universidade de Brasília, Caio Miranda, vestido de Dilma Rousseff, queimou num mapa de papel, a parte que simboliza a Amazônia.



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